Um outro desafio para Serra que o profissional pode enfrentar é ter que se tornar um bom pesquisador. Isso porque o cientista de dados precisa fazer pesquisas que o ajude a encontrar soluções. Por interagir com diferentes profissionais, ele tem que saber se comunicar tanto para entender as particularidades dos outros setores quanto para fazer com que os demais especialistas entendam como ele desenvolve as soluções. Conforme vai dominando os assuntos, ele descobre outras áreas do conhecimento para estudar e o trabalho, aperfeiçoar. Na área de vendas, por exemplo, o cientista de dados usa a estatística para testar a eficácia das campanhas de marketing.
Segundo ele, as empresas passaram a usar dados de maneira estratégica e começaram a ter muito sucesso em suas ações comerciais, o que despertou o interesse pelo profissional. Além disso, temos hoje tecnologia mais avançada para armazenamentos e estamos recolhendo mais dados, com celulares, redes sociais e e-commerce”, diz o especialista. É comum confundir os termos “ciência de dados” e “inteligência de negócios” (BI), pois ambos se relacionam com os dados de uma organização e a análise desses dados, mas com focos diferentes. Embora a profissão ofereça muitas recompensas e oportunidades, ela também exige dedicação, aprendizado contínuo e a habilidade de navegar em um ambiente que está sempre mudando.
Confira a grade curricular completa do curso de Ciência de Dados da Estácio
Para se tornar cientista de dados, é necessário desenvolver certas competências e habilidades, por isso a PUC Minas criou a especialização em Ciência de Dados e Big Data. Essa pós-graduação é voltada para profissionais formados em Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Engenharia de Computação e tecnólogos da área de TI. Uma boa interpretação dos dados coletados pode melhorar as vendas e reter clientes. A partir de uma análise, o algoritmo de Inteligência Artificial desenvolvido pelo cientista de dados compara o perfil do cliente que deixou de comprar com aqueles que ainda estão comprando. Segundo ela, “existe um mercado enorme, demandando até mais do que as universidades conseguem oferecer”.
Nesse momento, entra a noção de machine learning e deep learning, bem como conceitos como visão computacional e processamento de linguagem natural. Há muitas vagas para cientista de dados no Brasil e no mundo, mas faltamprofissionais Ciência de dados: as vantagens em se fazer um bootcamp qualificados para desenvolver esse tipo de trabalho. De acordocom informações de uma consultoria americana, das 12 mil oportunidades abertasnos Estados Unidos em 2015, apenas 50% foram preenchidas.
O que é preciso para ser um cientista de dados?
Por isso o profissional de tecnologia precisa ficar atento ao negócio como um todo, e não apenas aos dados. Embora possam parecer similares, essas duas áreas têm uma diferença https://pordentrodeminas.com.br/noticias/gerais/2024/04/analista-de-qa-tecnologias-ferramentas-e-qual-curso-escolher/ entre elas. A ciência de dados abrange muitos modelos e métodos científicos, matemáticos e estatísticos, além de ferramentas para analisar e manipular dados.
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